


Ideologia médica: Da "fé em Deus" a "Fé na Ciência".
Entre a gente mais nova perderom poder os dictados da igreja para o controlo da sua sexualidade, aqueles contos de que a masturbaçom producia cegueira ou de que o uso do preservativo era pecaminoso. Isto significou mudanças nas formas e na linguagem mas a ideologia moderna mantivo os velhos tabús cristianos.
O médico é agora o Deus que dicta as normas sobre o corpo e a sexualidade; tem o poder de clonar vida no seu laboratório e decidir como vam ser os seus filhos e filhas manipulando a sua genética; pode modelar com o seu bisturí o corpo da mulher igual que antes o Deus Todopoderoso a modelara a partir dumha costela.
As farmaceuticas fam-se de ouro com a intervençom médica na sexualidade: vacinas para papilomas, tratamentos com hormonas desde as primeiras menstruaçoes para o resto da vida, partos convertidos em operaçoes quirúrgicas,... A suposta sabiduria médica fijo dos seus protocolos “palavra de deus”. No século XXI os curas mudarom o hábito por umha bata branca e o altar pola consulta. Numha sociedade desesperada polo stress e a ansiedade da vida moderna o “corpo de cristo” adoptou forma de capsula de 20 miligramos.
Um recurso secular para a repressom sexual foi o do medo. A ideologia moderna fazia finca-pé nos perigos do sexo ao tempo que inventava autênticas plagas de transmissom sexual nos laboratórios. Já a finais do século XX inventava-se o SIDA, um virus que castigava a “depravados” e “viciosas”. Se durante séculos o sexo fora um PECADO a ciência convertiu-no em realmente MORTAL. A indústria farmaceutica emprendeu as suas cruzadas colonizadoras, envenenando países e arrasando com a velha medicina tradicional.