segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
CONTRA A VIOLÊNCIA MACHISTA
O 25 de Novembro saímos a protestar contra a hipocrisia institucional, que faz muita propaganda do tema mas na prática fecha recursos. Visibilicemos o machismo institucional!
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
AS LERCHAS CONTRA-ATACAM
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
ESTE MODELO ESTÉTICO MATA
Em quanto chega o verao todas somos gordas. As "toxinas" da "celulite" convertem-se no nosso principal problema, xq se nom estamos lisas coma barbies nom imos comer umha rosca, ninguem nos vai querer, nom imos ter amigas e o nosso verao será umha tristeça. As tetas colgam-nos, nascem pelos nas nossas pernas e sobacos, estamos vergonhentamente brancas, e não sabemos como fazer para manter o liso do cabelo com a humidade da praia.
E mentras estas se convirtem nas nossas principais preocupações, quizá esquezamos outras cousas que realmente som os nossos verdadeiros problemas...
Por isso nós nom nós deixamos enganar polos ditámenes da publicidade, dos médios de comunicação, das empresas cosméticas,...
Nom reconhecemos a sua autoridade sobre nós: para nós a única autoridade é a nossa própria, a autoridade feminista.
terça-feira, 1 de julho de 2008
+ fotos
sexta-feira, 27 de junho de 2008
PRECINTADA POR HOMOFÓBICA
terça-feira, 6 de maio de 2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Às lerchas nom nos chamam lerchas porque sim.
As Lerchas de Ourense levamos messes dando voltas a ideia de organizar um
encontro de Lerchas na nossa cidade, com a finalidade de fomentar o
conhecimento mútuo, compartilhar experiências e jeitos de focar umha mesma
luita, plantejar e solventar necessidades e problemas comuns ...
Nos últimos messes, multitude de experiências feministas se vem dando ao
largo e ancho do país: por uma parte, a resposta ante as agressões dos
sectores mais reaccionários do Estado pola proibiçom do oborto, e também
ante a proibiçom de manifestar-nos no passado 8 de Março, por coincidir com
a hipócrita "jornada de reflexom". Por outra, um florescente panorama de
novos colectivos locais ou comarcais, com novas focagens e novos jeitos, e
um enorme potencial de auto-organizaçom. Neste sentido, os centros sociais
tem sido um fervedoiro, por ter facilitado que muitas de nós nos
encontrassemos neles, e incluso que muitas das nossas assembleias levem o
carimbo do CS onde nascerom. Por isso este convite também leva o endereço dos
CS, para animar-vos a aquelas que, organizadas numha assembleia de mulheres ou
nom, tenhades estas inquedanças a participar nestes encontros.
O programa é o seguinte:
1º ENCONTRO DE LERCHAS
Sabado 26
Ourense
11h30----Encontro-debate: Mecanismos de controlo afectivo-sexuais*
Com Beka, Zelia e Laura
18h----Encontro de Lerchas:
Intervençom feminista nos movimentos sociais.*
Apresentaçom e debate sobre as formas de intervençom política de diferentes
colectivos feministas do País.
*Estas actividades serám no Pavilhom das associações estudantis. Campus
Universitário.
22h30---Festa de varietés feministas.
Pub "Cripta". R/ Benito Vicetto, 6
+info: lerchas.blogspot.com
contacto: lerchas@gmail.com
quarta-feira, 12 de março de 2008
ABORTO LIVRE
No 8, no 9 de Março e todos os dias...Viva a luita das mulheres!
O passado 9 de Março as Lerchas saimos polas ruas de Ourense cumha dupla intençom.
Por umha parte denunciar o despreço que este ano tem amosado o governo espanhol com o movimento feminista, primeiro colocando as eleições no 9 de Março e depois proibindo as mobilizações previstas para o 8, baixo a ameaça da sua legalidade que, entre outros, nom respeita os nossos direitos de manifestaçom, pretendendo que fiquemos caladas e na casa num dia do simbolismo e da importáncia do 8-M.
Esta é a sua democracia: a da hipocrisia das listas paritárias e da igualdade formal que nunca se efectiviza, ao tempo que se perseguem às mulheres por abortar e se nós pretende silenciar em nome da mesma democracia.
Com esse mesmo despreço som tratados os nossos direitos sexuais e reprodutivos. Durante a pre-campanha a problemática do aborto foi utilizada com fins partidistas, sem importar a voz das realmente interessadas. A direita mais ráncia e reaccionária iniciou umha caça de bruxas que rematava com mulheres nos julgados declarando sobre o seu direito a decidir sobre o seu corpo, mentres que a pseudo-esquerda espanhola demonstrou, mais umha vez, nom estar disposta a arriscar nem um só voto polos nossos direitos.
A insuficiência da despenalizaçom do delito nos três casos em q a legislaçom espanhola permite abortar, tem demostrado ser mais que insuficiente, ao nom garantir a possibilidade de faze-lo, nem sequer, quando se cumplem estes supostos, empurrando às mulheres à clínicas privadas. Trata-nos como pessoas sem capacidade para decidir sobre os nossos corpos, sempre baixo a tutela de alguem, já seja o estado, o marido ou o médico.
Somamo-nos ao resto do movimento feminista para exigir o aborto livre, se bem com ironia no 8 de Março com o "Vota-Machos", no 9 de Março, dia das eleições, quigemos combinar esta luita com a recuperaçom da nossa memória colectiva, fazendo finca-pé na necessidade de nom consentir que nos empurrem nem um passo atrás.
E para nom ir um passo atrás é necessário conhecer e reconhecer as experiências de auto-organizaçom que nos precederom. Som as sufragistas um capítulo fulcral na nossa história colectiva, polo elevado nível de consciência e pola sua combatividade numha sociedade cumha ordem patriarcal muito mais récia que na actualidade. Recolhemos o seu exemplo de valentia para dizer-lhe ao sistema que nom nós vai calar, e que nom imos consentir que se recurtem, ainda mais, os nossos direito. E assim, como as sufragistas, desfilamos polas ruas de Ourense.
segunda-feira, 10 de março de 2008
VOTA MACHOS. Acto eleitoral.
Depois de que as feministas se visem obrigadas a ficar na casa por ordem da delegaçom do governo espanhol, já estavam todas as cartas boca arriba: os machos mandam e as nenas calam.
Assim, tranquilamente e depois de tanto tempo, pudemos disfrutar dumha jornada de reflexom autenticamente democrática, sem manifestaçons nem tonterias, onde cada quem estivo no seu lugar: os homes a mandar, as mulheres a calar!
Ai vai o vídeo!
sexta-feira, 7 de março de 2008
NÓS DECIDIMOS… TODO
A Delegaçom do governo español na Galiza vem de decidir a proibiçom das mobilizações do 8 de Março, que desde os anos 70 ininterrumpidamente recordavam-nos que as mulheres tem acadado direitos que subvertem a natural orden das cousas: os machos a mandar, as mulheres a fregar.
A candidatura eleitoral “Vota Machos”, que além de defender o direito dos homens a decidir sobre a maternidade e sexualidade femininas, defende a vontade masculina por riba de todas as questons que atingem às mulheres, como seres inferiores e incapaces que som, emitimos este comunicado para parabenizar:
-A Delegaçom do governo na Galiza por impedir que o 8-M as mulheres saiam à rua., deixando-lhes bem claro que a sua liberdade de expressom remata onde a nós nos dea a gana. Aguardamos que nom se escatime em forças da orden para que a nossa lei seja cumprida.
-Ao governo de espanha, por calcular umha jogada tam boa contra as mulheres, obrigando-as a ficar na casa um dia de tanta importancia e simbolismo como é o 8-M.
Pola nossa banda, nós continuaremos da mao dos poderes públicos e mediáticos do reino español, a trabalhar por impedir a livre decissom das mulheres sobre o seu corpo e agora, também, sobre o seu direito a manifestaçom.
Mesa informativa “Vota-machos”. Sábado 8-M às 11 h diante do Obispado de Ourense e as 13 h diante do julgado.
Nós NOM parimos
Nós DECIDIMOS